18 de agosto de 2016


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Pesquisa aponta população desocupada de 11,6 milhões de pessoas, com aumento de 38,7% em relação ao mesmo período do ano passado

Fonte: Economia – iG 

O segundo semestre do ano registrou um aumento de 11,3% nos níveis de desemprego em comparação ao mesmo período de 2015. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta as taxas mais altas em cada uma das regiões do País na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em janeiro de 2012.

As taxas de desemprego mais altas foram registradas no Nordeste, que passou de 10,3% no segundo trimestre de 2015 para 13,2%; na região Norte, de 8,5% para 11,2%; no Sudeste, de 8,3% para 11,7%; no Sul, de 5,5% para 8,0% e no Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%. No primeiro trimestre de 2016, as taxas eram de 12,8% no Nordeste, 10,5% no Norte, 11,4% no Sudeste, 7,3% no Sul e 9,7% no Centro-Oeste.

Segundo a pesquisa, Amapá (15,8%), Bahia (15,4%) e Pernambuco (14%) são os estados que registram as maiores taxas de desocupação no segundo trimestre do ano. Por outro lado, os menores índices foram observados em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso de Sul (7%) e Rondônia (7,8%).

O levantamento também indica uma população desocupada de 11,6 milhões de pessoas, representando um crescimento de 4,5% em relação aos primeiros três meses do ano. Em comparação ao segundo trimestre do ano passado, no entanto, a população desocupada registrou aumento de 38,7%.

O nível de ocupação, ou seja, a parcela da população empregada em relação à população em idade  de trabalhar, ficou em 54,6% para a totalidade do Brasil no segundo trimestre de 2016. As regiões Nordeste (48,6%) e Norte (54,4%) ficaram abaixo da média nacional. No restante do País, o nível de ocupação variou de 59,2% na região Centro-Oeste, passando por 59,1% no Sul, até os 56,1% no Sudeste.

Os maiores percentuais foram apresentados no Mato Grosso do Sul (59,4%), Paraná (59,2%) e Goiás (59,2%). Ao mesmo tempo, Alagoas (42,9%), Pernambuco (46,6%) e Rio Grande do Norte (47,2%) apresentaram os níveis de ocupação mais baixos.

Carteira de trabalho assinada

A pesquisa aponta a região Sul como a que registra o maior percentual de empregados com carteira assinada (85,4%), seguida do Sudeste (82,7%) e Centro-Oeste (77,5%). As três regiões alcançaram níveis superiores à media nacional, que terminou o segundo trimestre do ano em 77,3%. Os menores resultados foram registrados no Nordeste, com 62,25% e no Norte, em 61,5%.

Por estado, os maiores indíces foram alcançados em Santa Catarina (89,7%), Distrito Federal (86,2%) e Rio de Janeiro (85,7%), enquanto Maranhão (51,8%), Piauís (52,3%) e Pará (57,4%) exibiram os menores.

* Com informações da Agência Brasil.